Para o ex-jogador Paraná, ainda não “apareceu” nenhum futebolista que pudesse ser comparado ao Rei Pelé. O ponta-esquerda, que atuou em times como São Paulo e São Bento, foi o convidado da última edição de 2022 do “Porque Sem Filtro”, transmitido ao vivo na sexta-feira (30), pelo Facebook e YouTube do PORQUE.
Paraná e Pelé fizeram parte da seleção brasileira que foi à Copa do Mundo de 1966. Além da experiência no Mundial de Clubes, o ex-jogador de Sorocaba também foi bicampeão paulista em 1970 e 1971 jogando no São Paulo Futebol Clube. Durante o programa, Paraná contou como foi receber a notícia da morte do Rei Pelé e lembrou quando foi a primeira vez que os dois ex-jogadores conversaram e, também, qual é a memória mais marcante que tem de Edson Arantes do Nascimento. Paraná falou, ainda, qual é o legado que acredita que Pelé deixou para o mundo.
“Eu fui para a Seleção com ele em 1965, uma excursão para a Europa. E naquela época lá, o pessoal deixava bilhetinho, caderno, livros… Tudo para ele dar autógrafo. E ficava aquele monte lá. Os quartos sempre tinham duas camas. E ele dormia em uma cama só, na outra ficava toda aquela papelada em cima. Aí um dia eu falei pra ele: ‘Eu vou ajudar você assinar’. Ele falou: ‘Mas como?’. Eu falei: ‘Ah, eu copio aqui o Pelé, igual você’”, lembrou Paraná.
O programa também contou com a presença do professor e colunista do PORQUE, Martinho Milani, que é fã de futebol e escreveu um artigo sobre o Rei Pelé com o título: “Difícil não é fazer mil gols como Pelé. Difícil é fazer um gol como Pelé”. Na transmissão, Martinho fez um resgate de fatos históricos envolvendo Edson Arantes do Nascimento, trouxe reflexões pessoais e, ainda, enalteceu o trabalho de Paraná, que é considerado um ícone do futebol brasileiro para Sorocaba.
Confira a íntegra do bate-papo (a partir de 5min10s):
