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Sorocaba vacina contra gripe e Covid, em horário estendido, de segunda a sexta

Todos os imunizantes do Calendário Nacional seguem disponíveis, sendo necessária a apresentação de RG, CPF e comprovante da dose já recebida

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As famílias da comunidade Tereza de Benguela, no bairro Capoavinha, em Votorantim, começaram a ser despejadas nesta terça-feira (18) em razão do cumprimento de uma decisão judicial da 1ª Vara Cível da cidade para reintegração de posse do local. O prazo estabelecido pela Justiça para a desocupação voluntária vai até a quinta-feira (20).

Em nota, a Prefeitura de Votorantim informou que ficou incumbida de dar acolhimento provisório às pessoas que não têm para onde ir e não podem ser atendidas pelo aluguel social. Segundo uma das moradoras despejadas, Rosimeire Alves de Souza, 59 famílias foram contempladas com o auxílio aluguel. As que não conseguiram o benefício, serão levadas para o Ginásio Municipal de Esportes do Mirante dos Ovnis, no bairro Vossoroca.

No entanto, ela diz que, até o momento, nenhuma família recebeu o valor do auxílio. Além disso, os moradores foram direcionados ao Ginásio por um período de 30 dias. “Depois disso, ninguém sabe o que vai ser dessas famílias perante o poder público. O poder público não nos deu nenhuma posição referente a isso”, conta Rosimeire.

Outro ponto levantado pela moradora é a acessibilidade para as pessoas com deficiência, pois, entre os moradores da comunidade, há cadeirantes, além de outras deficiências. “Diz a prefeitura que irá dar um auxílio e que lá é adaptado, até mesmo os banheiros, para atender a demanda dos moradores, mas nós, da coordenação, não sabemos como é dentro desse ginásio”, afirma.

Contestação judicial
O dirigente da FNL (Frente Nacional de Lutas), Caíque Araújo, diz que o movimento está contestando, em um primeiro momento, a falta de acessibilidade e acolhimento das famílias despejadas. “Primeiro ponto, é a questão do recebimento do auxílio aluguel, em que 58 famílias foram classificadas ao recebimento, só que o valor ainda não ingressou na conta, e ainda acontece a desocupação. E tem a questão do ginásio, que ainda não está pronto para acolher as famílias”, explica.

Ele completa que que o FNL não concorda com a desocupação. “O Movimento não concorda com esse posicionamento, porque o que se chama alternativa as famílias não está sendo realizado. Então, estamos contestando por meio judicial, mandamos para o judiciário e esperamos que protele os autos processuais, da parte do juiz, que é uma questão desumana que vem acontecendo.”

Cerca de 150 famílias residem na comunidade Tereza de Benguela. Elas ocuparam o local há cerca de quatro anos, em plena pandemia de Covid-19, devido ao desemprego e altos valores de aluguéis. 

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