
Trabalhadores com ensino médio completo são a grande maioria dos empregados em Sorocaba, em julho: 7.733 de 10.389 vagas preenchidas. Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil
Sorocaba registrou um saldo de 1.154 empregos formais em julho, conforme dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Este foi o sétimo saldo positivo de Sorocaba no ano e mais do que o dobro do saldo de junho, quando as atividades econômicas locais tiveram um saldo de 531 vagas de emprego formal.
Com os dados de julho, o estoque de empregos formais em Sorocaba passou a 209.860 postos, sendo 93.985 em serviços; 56.289 na indústria; 49.498 no comércio; 9.690 na construção e 398 na agropecuária. O total de vagas formais registrado em julho representa um aumento de 2,5% em relação ao estoque de empregos do ano passado.
Em julho, houve 10.389 admissões e 9.235 desligamentos na cidade. Pela ordem, os setores que mais contribuíram com o mercado de trabalho, em números absolutos, foram os serviços, com 5.635 admissões contra 4.910 demissões, saldo de 675 vagas; o comércio (2.535 admissões, 2.312 demissões, saldo de 223); a construção (742 admissões, 610 demissões, saldo de 132); a indústria (1.461 admissões, 1.339 demissões, saldo de 122) e a agropecuária (16 admitidos, 14 demitidos, saldo de 2).
Foram admitidos 5.280 homens e 5.109 mulheres. Das 10.389 admissões, a grande maioria (7.733) têm o ensino médio completo; em segundo lugar, ficaram os trabalhadores com ensino superior completo (997). No quesito idade, o maior número de empregados está na faixa dos 18 aos 24 anos (3.159), seguidos dos que têm entre 30 e 39 anos (2.697) e dos que têm entre 25 e 29 anos (1.808). Acima dos 50 anos, foram empregados formalmente 789 trabalhadores, sendo 15 com mais de 65.
Em termos relativos, a variação de julho foi maior no setor da construção, com crescimento de 1,38%, seguida de serviços (0,72%), agropecuária (0,51%), comércio (0,45%) e indústria (0,22%).
Os dados do Caged, até agora, mostram uma inversão de predominância de setores econômicos em Sorocaba, já que em 2022 os setores que mais empregaram, em números absolutos, foram, pela ordem, o comércio, os serviços, a indústria, a construção e a agropecuária.
No Brasil
O Brasil criou 142.702 novos postos de trabalho em julho. Só no setor de serviços, foram geradas 56.303 vagas. No comércio, o saldo aumentou em 26.744 postos de trabalho. De acordo com o Caged, no acumulado do ano foram gerados 1.166.125 postos de trabalho.
O saldo positivo foi registrado em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas e em 26 das 27 unidades federativas. O estoque total recuperado para o Caged no mês ficou em 43.610.550 postos de trabalho formais no país.
O salário médio real de admissão em julho foi R$ 2.032,56, valor R$ 19,33 acima do registrado em junho (R$ 2.013,23).
O saldo no setor de serviço foi maior nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (saldo de 27.218 postos); alojamento e alimentação (9.432 postos); e transporte, armazenagem e correio (8.904).
No setor de comércio, a área de comércio varejista de produtos farmacêuticos registrou saldo positivo de 3.554 novos postos de trabalho. Já na área de mercadorias em geral (com predominância de produtos alimentícios), os supermercados apresentaram saldo positivo de 2.419 novas vagas, enquanto minimercados registraram alta de 1.704.
O saldo positivo na construção civil ficou em 25.423, enquanto a indústria teve saldo foi 21.254 novos postos.
Houve um aumento de 43.947 novos empregos formais para mulheres e de 98.755 para homens. “No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos. O emprego em julho foi positivo para pardos (75.918), brancos (15.919), pretos (13.035), amarelos (720) e indígenas (311)”, informou o ministério.
“Em termos geográficos, apenas no Rio Grande do Sul (-2.129) houve queda do emprego formal, que ficou positivo nas outras 26 unidades da federação. Os maiores saldos foram em São Paulo (43.331), Rio de Janeiro (12.710) e Minas Gerais (12.353)”, explicou.
Da Redação do Portal Porque, com Agência Brasil