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Sem acordo sobre reajuste salarial, transporte coletivo pode parar em Sorocaba

Proposta de reajuste de 5% foi rejeitada em duas assembleias; categoria pleiteia 11% e também melhorias nos demais benefícios

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Trabalhadores participam de assembleia na manhã desta segunda-feira diante da sede do sindicato, na rua Augusto Franco: outra assembleia, à noite, confirmou a rejeição da proposta das empresas. Foto: Assessoria de Imprensa do Sindicato dos Rodoviários

O Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região informou, na manhã desta terça-feira (30), que notificará as empresas de transporte urbano sobre a rejeição da proposta de reajuste salarial. A partir de então, passadas 72 horas, caso as negociações não avancem para uma proposta melhor, poderá ocorrer a paralisação dos serviços de transporte público em Sorocaba “a qualquer momento”.

Conforme nota publicada pelo sindicato em seu site, ainda existe a expectativa de que as empresas melhorem a oferta. A proposta de reajuste de 5% apresentada pelas empresas de ônibus foi rejeitada nesta segunda-feira (29) em duas assembleias, ocorridas nos períodos da manhã e da noite, na sede do sindicato, com grande participação dos trabalhadores.

A categoria reivindica reajuste de 11% para os salários e melhoria dos benefícios. Além da questão salarial, o sindicato aponta que alguns benefícios operam de forma precária, citando como exemplos os planos de saúde e odontológico, que “não correspondem às expectativas da categoria”.

Pela proposta rejeitada, o salário mensal dos motoristas iria de R$ 5 mil para R$ 5.250,00; o valor do cartão-benefício passaria de R$ 320,00 para R$ 336,00; a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) iria de R$ 2.200,00 para R$ 2.310,00; e o tíquete iria de R$ 29,00 ao dia para R$ 30,45.

Segundo o presidente do sindicato, Paulo Estausia, depois de algumas negociações, chegou-se à conclusão de que o índice de 5% de reajuste está longe das pretensões da categoria. ”Nós entendemos que a categoria merece ser melhor atendida. A proposta precisa melhorar ainda mais, inclusive nos benefícios”, declarou o sindicalista.

Afirmando que identifica uma “resistência” por parte das empresas em melhorar a proposta, Eustasia assegurou que “a categoria está mobilizada, está preparada” para batalhar por melhores condições de trabalho.

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