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‘Poesia marginal é como um grito de reivindicação de políticas públicas’, afirma organizadora do Slam 015

Organizadora do coletivo Slam 015, Brandini foi a convidada da edição do webjornal “Porque Sem Filtro” desta terça-feira, 27 de dezembro

Carol Fernandes (Portal Porque)

A poesia falada pelos participantes de competições do Slam é como um “grito de reivindicação de políticas públicas” para Brandini, organizadora do Slam 015, em Sorocaba. Também ativista, DJ e poeta, ela foi a entrevistada da edição desta terça-feira (27), do webjornal “Porque Sem Filtro”, exibido ao vivo no Facebook e YouTube do PORQUE.

Durante o programa, Brandini falou sobre o surgimento do Slam em Sorocaba, como funcionam as competições e, ainda, os encontros realizados ao longo de seis anos de existência do coletivo no município. Com o slogan: “Poesia de calçada, entre becos e quebradas”, o Slam 015 afirma fazer “trabalho de base através da poesia marginal”. Além das competições mensais aos domingos na Praça Frei Baraúna, o grupo também promove encontros em escolas, feiras, universidades e festivais. “O Slam é muito movimento. É movimento de ideia, movimento de emoção. É movimento de aprendizado, é movimento de cultura”, disse Brandini.

O Slam 015 começou suas atividades no ano de 2016. Inicialmente, com o nome “Slam Sorocaba”. À época, o surgimento de competições de poesia falada estava em alta no Brasil e, por isso, o grupo decidiu trazer o evento também para o interior paulista. Nos primeiros meses, os poetas se reuniam na Praça Coronel Fernando Prestes, conhecida como Praça da Matriz pela presença da Catedral Metropolitana de Sorocaba. Depois, o grupo se mudou para a Praça Frei Baraúna, que também recebe outros movimentos artísticos da cidade, como a Feira Beco do Inferno.

“As três últimas edições que a gente fez, sempre ‘cola polícia’. Sempre vem um GCM para perguntar ‘um negócio’. Ainda mais esse último ano, né, que foi um ano eleitoral. Então, qualquer faixa ali preta eles achavam que era contra o Bolsonaro. Mas não necessariamente era isso que a gente ‘tava’ fazendo naquele momento. Esse não era o intuito principal, mas um intuito secundário, porque a gente faz isso através da poesia”, lembrou a organizadora do Slam 015.

Confira a íntegra da entrevista (a partir de 13min57s):

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