A pesquisadora Nina Santos, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Democracia Digital (INCT.DD), é a convidada deste mês do projeto Mulheres e Luta nesta quinta, 18, às 20h, e abordará como a manipulação de informações resulta no enfraquecimento democrático.
Nina, que também é pesquisadora do Centre d’Analyse et de Recherche Interdisciplinaires sur les Médias (Université Panthéon-Assas), coordenadora acadêmica do Desinformante, ressalta que nem tudo que é desinformação se desmancha nas redes. As consequências das fake news, além de dominar o debate público desde 2016, passam pelo que chama de mediadores digitais.
“O poder de fala foi, de alguma forma, democratizado, mas não se pode dizer o mesmo da capacidade de ser ouvido”, afirma.
A live contará com mediação da atriz e doutoranda de Educação da UFSCar Daia Moura. A transmissão será feita pelo canal www.youtube.com/mulhereseluta
O projeto Mulheres e Luta é do Núcleo de Estudos de Gênero, Diferenças e Sexualidades (Negds) da UFSCar, em parceria com o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região.
A partir de setembro, os eventos do projeto voltarão a ser presenciais.
As pesquisas de Nina Santos
Nina Santos, neta do geógrafo Milton Santos, foi pesquisadora visitante no Center of Advanced Internet Research (CAIS – Alemanha, 2020) e no grupo Social Movements in the Global Age, na Université de Louvain-la-Neuve (SMAG – Bélgica, 2018). É diretora e diretora do Aláfia Lab. Sua tese de doutorado, defendida na Université Paris II, foi premiada com o Prix de Thèse da instituição e indicada ao Prix de la Chancellerie des Universités de Paris. Seu livro “Social media logics: Visibility and mediation in the 2013 Brazilian protests” será lançado em outubro pela Palgrave Macmillan.
