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Padre Flávio se reúne com Alckmin em Brasília e pede recursos para a Santa Casa

Encontro com vice-presidente da República foi na manhã desta terça-feira (16); gestor também vai ao Ministério da Saúde reivindicar outras melhorias, inclusive para o Hospital do Câncer de Sorocaba

Paulo Andrade (Portal Porque)

Reunião do gestor da Santa Casa com vice-presidente, Alckmin, foi intermediada pelo deputado Vitor Lippi; no sábado padre Flávio esteve com o ministro Padilha na sede do SMetal. Foto: Divulgação

O vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, recebeu, na manhã desta terça-feira (16), em Brasília, o gestor da Santa Casa de Sorocaba, Padre Flávio Jorge Miguel Júnior. Um dos pedidos do padre ao Governo Federal foi um aparelho de ressonância magnética, que custa em torno de R$ 9 milhões e vai beneficiar pacientes da Santa Casa e do Hospital do Câncer Divina Misericórdia.

Ele esclareceu que fez o pedido específico do aparelho de ressonância porque o governo abriu um programa de fornecimento de equipamentos hospitalares e o deputado federal Vitor Lippi (PSDB) conseguiu agendar a reunião com o vice-presidente.

Padre Flávio aproveitou a reunião com Alckmin para pedir ainda que Governo Federal libere emendas parlamentares destinadas à Santa Casa e que estão paradas “há tempos, sem serem pagas”.

Por isso, além do encontro com o vice-presidente, ele foi ao Ministério da Saúde com o propósito de tirar dúvidas sobre fluxos de ações federais da saúde em Sorocaba. Já no  Ministério da Fazenda foi resolver questões burocráticas que envolvem gestão das unidades de saúde.

No sábado (13), o gestor da Santa Casa teve uma conversa com o Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, na sede do SMetal (Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região), e também pediu melhorias à Santa Casa.

Entrevista com o padre

Em entrevista exclusiva ao Portal Porque, por telefone, quando ainda estava em Brasília, nesta terça-feira (16), padre Flávio esclareceu os objetivos das conversas políticas que têm tido nos últimos dias.

“No sábado eu estive com o Padilha, junto com a vereadora Iara Bernardi (PT), e pedi para o ministro um novo mamógrafo porque os da Santa Casa, um deles já está bem velho e a gente precisa de um novo, digital. E aqui [em Brasília] a gente veio mais por causa desse programa de equipamentos hospitalares, por causa da ressonância. Esse foi o primeiro objetivo [da audiência com Alckmin]. O segundo objetivo foram emendas parlamentares que estavam paradas, atrasadas para serem pagas e a gente pediu para eles [do governo] agilizarem o pagamento dessas emendas”, detalha.

Ele explicou ainda que precisa da verba das emendas “por causa dos nossos 50 novos leitos de UTI e também da reforma que nós estamos fazendo [na Santa Casa]. Depois nós fomos no Ministério da Fazenda resolver questões burocráticas e depois fomos no Ministério da Saúde para tirar dúvidas de alguns fluxos para rever na cidade [de Sorocaba], na Santa Casa e para pedir orientações ao ministério”, complementa.

Por volta das 15h desta terça-feira (16), o gestor da Santa Casa já estava no Aeroporto Internacional de Brasília esperando o voo para retornar a São Paulo e, em seguida, a Sorocaba. Na sua avaliação, a visita a Brasília foi muito boa, produtiva. “Foi uma partilha, sem nenhuma conotação de política partidária, só de política pública para a saúde. Não sou candidato a nada e nunca serei”, frisa.

No sábado (13), após a reunião com o ministro Padilha, padre Flávio também concedeu entrevista ao Porque e, além do mamógrafo, afirmou que levou para ele “a demanda de alguns equipamentos hospitalares que ajudariam nos serviços do Hospital do Câncer Divina Misericórdia, que funciona dentro da Santa Casa”.

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