Busca

Manifestantes pedem ‘mais amor e menos ódio’ em ato no próximo sábado, na praça central de sorocaba

Redação Porque

Uma confusão no final do show do Fábio Júnior em Sorocaba terminou com a morte de uma pessoa. Uma briga generalizada no show da dupla Henrique e Juliano quase acabou em nova tragédia na cidade, no último final de semana. No mesmo dia, um lutador de jiu-jítsu foi assassinado com um tiro na cabeça durante uma briga dentro de um clube em São Paulo. No dia seguinte, na madrugada de domingo, um motorista bateu seu veículo num carro que estava parado e foi morto pelo proprietário com um tiro pelas costas, em Mogi Guaçu.

A banalidade da violência parece ter tomado conta da sociedade brasileira, mas a resistência de quem defende a paz também cresce na mesma proporção. Em Sorocaba, um grupo de pacifistas ligado a diversas entidades dos movimentos sociais está organizando uma grande manifestação chamada de Mais Amor e Menos Ódio, que promete tomar a Praça Coronel Fernando Prestes no próximo sábado, dia 13, a partir das 9h.

Entre os organizadores do ato está o Instituto Gestão Cidadã (Igeci), mantenedor do PORQUE. Também fazem parte da organização do ato o Levante Popular da Juventude, o Sindicato dos Metalúrgicos, a Comissão de Direitos Humanos da OAB, o Movimento LGBTQIA+ da Região Metropolitana, o Consulta Popular, o Movimento Negro Unificado de Sorocaba, o Mobrapo, o Banco de Alimentos, o DCE Livre da UFSCar, a CUT, o Comitê Popular de Lutas Mulheres por Haddad e Lula, e o Comitê Antirracista de Sorocaba e Região.

Segundo os organizadores, o objetivo do ato é defender e debater com a população de Sorocaba a pauta dos direitos humanos. A manifestação contará com intervenções artísticas e discussões sobre a violência que assola o país.

“É triste que estejamos em 2022 e ainda tenhamos que defender o básico: dignidade, respeito e solidariedade. E por isso nosso convite é para você que acredita nessa defesa. É tempo de resistir frente a tempos tão sombrios, mostrando que a esperança ainda vive”, dizem os organizadores no convite para o ato.

A manifestação será dedicada, segundo os organizadores, a Margarida Maria Alves, sindicalista e defensora dos direitos humanos, assassinada em 1983 com um tiro de espingarda, na frente de sua casa, em Alagoa Grande (PB). Margarida foi uma das primeiras mulheres a exercer um cargo de direção sindical no país e seu nome e sua história de luta inspiraram a Marcha das Margaridas, criada em 2000.

mais
sobre
Instituto Gestão Cidadã (Igeci) Mais Amor e Menos Ódio Marcha das Margaridas Movimento LGBTQIA+ da Região Metropolitana Movimento Negro Unificado de Sorocaba praça coronel Fernando Prestes Sindicato dos Metalúrgicos sorocaba
LEIA
+