O inverno chegou às 6h14 desta terça-feira no Brasil, com a expectativa de temperaturas mais altas do que a média histórica registrada em Sorocaba para o período. Mesmo com a possibilidade da entrada de novas frentes frias já para a semana que vem, o prognóstico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) é de que o período será de calor durante o dia, com queda na temperatura nas noites e madrugadas, mas sem muita alteração em relação à última semana. Os próximos meses, adiantou o meteorologista Marcelo Schneider, serão de temperaturas acima da média, ou seja, mais quentes, e chuvas abaixo da média para a estação na cidade.
Até sábado, Sorocaba terá um aumento gradual nas temperaturas máximas, oscilando entre 27 e 28 graus centígrados, e temperaturas mínimas entre 13 e 14 graus. No sábado, a máxima cai próximo a 20 graus, e há risco de chuviscos, mas nada considerável, segundo o meteorologista. De acordo com os dados estatísticos do Inmet, uma nova frente fria chega na cidade no meio da próxima semana, com mais intensidade.
O destaque para este inverno é que Sorocaba alternará temporadas de temperaturas mais altas com quedas bruscas ocasionadas com a entrada de novas ondas polares, facilitadas nesse período. No entanto, a estiagem deve marcar a estação, estendendo-se até a primavera. Conforme Schneider, setembro deverá ser um mês bastante seco e quente.
INFLUÊNCIA DE ‘LA NIÑA’
Em Sorocaba, a média das temperaturas para o mês de junho, por exemplo, é de mínima de 12,3 graus centígrados e máxima de 23,9 graus. Já o acumulado médio de chuva para o mês é de 54,5 milímetros. Conforme os meteorologistas, os termômetros devem atingir temperaturas mais altas, enquanto o acumulado de chuva dificilmente baterá nos 50 milímetros. Até o momento, Sorocaba acumula pouco mais de 35 milímetros de chuva neste mês.
A previsão aponta para a influência do efeito La Niña, que deve permanecer até a primavera. Caracterizado pelo resfriamento das águas do oceano, diferentemente do El Niño, esse fenômeno resulta em chuvas mais consistentes nas regiões Norte e Nordeste, e secas entre Sul e Sudeste, além do aumento das temperaturas.
Considerada a estação mais fria e seca, o inverno também requer atenção redobrada com a saúde, principalmente para pessoas que possuem problemas respiratórios, crianças e idosos. A orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), quando a umidade relativa do ar fica abaixo de 30%, é de ingestão de líquidos e umidificação dos ambientes internos.