Atualmente, a unidade de ensino funciona em imóvel emprestado pela UFSCar no bairro Santa Rosália. Foto: Divulgação/IFSP
O diretor-geral do campus Sorocaba do IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo), Denilson Camargo Mirim, está encabeçando uma campanha cujo objetivo é conseguir construir um prédio próprio para a unidade de ensino que, atualmente, funciona em imóvel emprestado no bairro Santa Rosália.
Conforme ele, as obras estão orçadas em cerca de R$ 30 milhões – valor para a primeira fase do projeto padrão dos institutos –, e a reivindicação foi entregue ao ministro de Relações Institucionais do Governo Lula, Alexandre Padilha, em 13 de maio, quando ele esteve na sede do SMetal (Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região).
Mirim revela que contou com o apoio do presidente do SMetal, Leandro Soares, bem como da vereadora Iara Bernardi (PT). Ele, inclusive, fez uma postagem nas redes sociais sobre o encontro com o ministro.
O diretor-geral do IFSP diz que “juntos com nosso reitor Silmario Santos, o apoio da comunidade externa, parceiros como Leandro Soares e Prefeitura de Sorocaba, vamos juntos, somando forças para consolidar, aqui em Sorocaba, o ensino público, gratuito, de qualidade e socialmente referenciado em nossa unidade do IFSP Sorocaba”.
Mirim explica que caberá ao governo municipal elaborar um projeto de lei e enviar à Câmara prevendo a destinação de terreno para sediar a sede própria do Instituto. Conforme ele, este imóvel está localizado na região compreendida entre a Arena Sorocaba e Novo Hospital Regional, às margens da Rodovia Raposo Tavares.
Atualmente, o prédio onde são ministradas as aulas de cursos técnicos e graduação do IFPS é emprestado pela UFSCar Sorocaba, na unidade ETC – Núcleo de Tecnologia e Cultura, no bairro Santa Rosália.
O Instituto foi instalado na cidade em 2014, por meio da implantação de cursos do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego). Inicialmente eram ofertados apenas cursos técnicos, mas a partir de 2016 deixou de ser um campus avançado para ser tornar um campus pleno, oferecendo como parte da ampliação das atividades os cursos técnicos em eletroeletrônica, administração integrada ao ensino médio, mecatrônica e os cursos de nível superior de tecnologia em gestão de recursos humanos e pedagogia.
