Depois dos ipês roxos, rosas e amarelos, os ipês brancos começaram a exibir sua floração e internautas de toda a região comemoram o espetáculo nas redes sociais. Em Sorocaba, por exemplo, eles podem ser avistados com facilidade no canteiro central da Avenida Afonso Vergueiro ou da Avenida Dom Aguirre, além dos parques e jardins da cidade.
A professora Fátima Cipriano postou a foto e uma legenda explicando que o ipê-branco é uma árvore brasileira, descrita inicialmente em 1890 como Bignonia roseo-alba. “Seus nomes, tanto científico quanto popular, vêm do tupi-guarani: ipê significa árvore de casca grossa e tabebuia é pau ou madeira que flutua. É uma árvore usada como ornamental, nativa do cerrado e pantanal brasileiro.”
De acordo com o IBF (Instituto Brasileiro de Florestas), atualmente o pau-brasil é a árvore nacional e o ipê é considerado a flor nacional. Suas flores possuem forma de funil, como se fossem uma cornetinha, podendo ser amarelas, roxas, rosas, brancas e até verdes. Floresce entre junho e novembro, começando pela cor roxa e rosa, depois o amarelo e por último o branco. Elas caem no decorrer de uma semana, cobrindo o chão com a sua cor.
O nome ipê se origina da língua indígena tupi e significa casca dura. O mesmo também é conhecido como pau d’arco porque, antigamente, os índios utilizavam a madeira dessas árvores para fazerem os seus arcos de caça e defesa. Ou seja, há muito tempo o ipê é utilizado como matéria-prima em razão da boa qualidade da madeira.
A madeira do ipê amarelo é altamente consumida nos Estados Unidos onde o metro cúbico de é vendido por 6 mil dólares. De acordo com reportagem da revista Piauí, de janeiro do ano passado, 53 metros cúbicos de ipê amarelo, o equivalente à derrubada de 13 árvores, suficiente para carregar dois caminhões, sai da floresta do Pará custando em torno de R$ 21 mil e chega às lojas de Nova York valendo R$ 1,8 milhão.