Proprietários ou responsáveis por estabelecimentos particulares podem exigir o uso de máscara, apesar do decreto do governo do Estado de São Paulo que encerra a obrigatoriedade em locais fechados, desde sua publicação na quinta-feira, dia 17.
Conforme o decreto estadual, as máscaras devem continuar sendo utilizadas em locais de prestação de serviços de saúde e transportes coletivos de passageiros. No entanto, estabelecimentos particulares podem estabelecer a exigência dentro de suas áreas, segundo informou ao PORQUE, na sexta-feira, 18, a Secretaria de Estado da Saúde.
A secretaria informou também que “os municípios possuem autonomia na definição de protocolos sanitários que sejam mais rígidos do que os determinados pela pasta estadual”.
Ainda na sexta-feira, o Tribunal Regional do Trabalho da 15.a Região (TRT-15) publicou comunicado assinado por sua presidência e corregedoria regional reafirmando a necessidade da utilização da máscara facial “para ingresso e circulação nas unidades e dependências administrativas e judiciais do Regional”, que engloba a cidade de Sorocaba.
Outra entidade que manteve a exigência do uso de máscaras em suas dependências internas é o Serviço Social do Comércio (Sesc), que mantém uma unidade em Sorocaba.
No âmbito das empresas e empreendedores, a máscara também não deverá ser abolida tão facilmente. Logo após a publicação do decreto do governo do Estado, a cabeleireira Jéssica Giancoti publicou em suas redes sociais que continuará exigindo a proteção para seus clientes.
Jéssica ponderou que apesar de muitos já estarem com as três doses da vacina e o panorama nacional ter dado sinais de melhora, “a pandemia ainda não acabou”.
“E eu Jessica, enquanto profissional que atende várias pessoas diariamente, continuarei tomando todos dos cuidados recomendados pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Portanto, no nosso espaço, a Cabelaria, durante o atendimento, o uso de máscara continua sendo obrigatório”, definiu.
