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Cuidado paliativo é tratar o ser humano ‘como um todo’, diz médico oncologista

Diretor-presidente do Peregrinos do Cuidar, projeto de Sorocaba que oferece cuidados paliativos, Paulo Bispo participa do webjornal Porque Sem Filtro

Carol Fernandes (Portal Porque)

Além de especialidade médica, o cuidado paliativo é uma “filosofia do cuidado” e trata o ser humano “como um todo”. É o que afirma o médico oncologista Paulo Bispo, diretor-presidente do Peregrinos do Cuidar, projeto de Sorocaba que oferece cuidados paliativos a pacientes oncológicos e seus familiares. O tema foi pauta do bate-papo de terça-feira (7), do Porque Sem Filtro, o webjornal do Portal Porque.

Conforme explicou o médico, durante a entrevista, o cuidado paliativo envolve uma equipe multidisciplinar, formada por profissionais de diversas áreas da saúde, do enfermeiro ao dentista. De forma conjunta, esses profissionais são responsáveis por oferecer assistência a pacientes que possuem diagnóstico de “uma doença ameaçadora da vida”. Isso não significa, entretanto, que os cuidados paliativos sejam restritos apenas a pessoas diagnosticadas com câncer em estágio avançado.

Além disso, sendo uma “filosofia do cuidado”, a especialidade envolve, também, demandas espirituais e emocionais. “E isso ninguém ensina na faculdade, não tem nenhum livro”, afirma o médico. E ele completa: “Tem que estar sempre atento, tem que estar preparado e ter a sensibilidade também de perceber a situação [do paciente] e realmente agir.”

Confira a íntegra da entrevista (a partir de 12min48s):

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