
As conselheiras Emanuela Barros e Elaine Ruas entregaram um ofício ao Deinter 7 e à Secid a fim de reivindicar dados sobre a investigação do cartucho encontrado no armário doado pela Prefeitura, em 2021. Foto: divulgação
As conselheiras do Conselho Municipal da Mulher Emanuela Barros e Elaine Ruas, ambas advogadas, entregaram um ofício ao Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior de Sorocaba (Deinter 7) e à Secretaria Municipal de Cidadania (Secid) nesta terça-feira, 18, para reivindicar informações sobre a investigação do cartucho de fuzil 762, encontrado no armário doado pela prefeitura ao Conselho, no dia 19 de outubro do ano passado.
De acordo com Emanuela, nenhuma informação foi passada ao Conselho sobre a investigação; “nem sequer sabemos se está em andamento ou se foi arquivada”. O boletim de ocorrência foi registrado no dia 26 de outubro de 2021 e a apreensão dos dois objetos, do cartucho e do vidro de própolis, foi feita pela delegada Fernanda dos Santos Ueda no mesmo dia. “Foi um momento difícil com grande repercussão na minha vida e na do Conselho. É lamentável essa grave ameaça às atividades que o Conselho desenvolve pela vida das mulheres não ter sido ainda apurada”, destaca Emanuela.
Conforme as conselheiras, a delegada que apreendeu os objetos recebeu uma promoção e foi transferida para São Paulo. “Até a presente data nenhuma investigação nos foi informada, ou tomada nenhuma providência no tocante a esclarecer o ocorrido”, afirma o texto do ofício ao Deinter 7. Um ano depois dos fatos, as advogadas requerem a devida solução para o caso e respostas no que tange às investigações, “principalmente a respeito da origem do projétil apreendido”.
No ofício à Secid, o Conselho cobra “reforço na segurança do prédio, inclusive com a retomada das reuniões em nossa sede, sem nenhum risco ou sob nenhuma ameaça, pois as dúvidas e os ataques mesmo que velados persistem”.