Zé Bocca é ator e contador de histórias: carreira tem início em Sorocaba, com o grupo Olho da Rua, em 1988. Foto: Divulgação
O ator e contador de histórias votorantinense Zé Bocca, 56 anos, morreu, no início da noite desta quinta-feira (7), em sua cidade natal. O artista estava internado desde a quarta-feira (6), no hospital Samaritano, em Sorocaba, devido a um quadro de pneumonia.
O quadro se agravou e na madrugada desta quinta-feira ele foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), foi entubado, mas sofreu duas paradas cardiorrespiratórias nas primeiras horas de UTI.
Familiares foram visitá-lo durante dia e o irmão dele, Pedro Kruger, disse ao Porque que ele parecia estar bem, sorrindo. Mas o médico informou que, se ele sofresse uma terceira parada cardíaca talvez não resistisse. Infelizmente, foi o que aconteceu às 18h45 desta quinta, e o ator veio a óbito.
O velório será das 8h30 às 15h nesta sexta-feira (8) na Ossel de Votorantim, na avenida Reverendo José Manoel da Conceição, 735, na região central da cidade. O sepultamento será logo em seguida, no Cemitério São João Batista, rua Antônio, 1235, Vossoroca, Votorantim.
Ainda na noite desta quinta, Pedro disse ao Portal Porque que o aniversário de 56 anos do talentoso Bocca (Jose Antônio Carlos) foi dia 8 de março e ele estava bem e cheio de planos para o futuro.
O irmão de Zé Bocca adiantou ao Porque que o velório vai incluir um sarau com diversos músicos e artistas de outras áreas da arte em homenagem ao ator falecido, que atuava em Votorantim, Sorocaba e outros municípios da região e do estado.
Carreira
No ano passado, o Portal Porque publicou uma matéria contando sobre o projeto “Contos Quarênticos” que o artista desenvolveu em parceria com o músico Marcos Boi, durante a pandemia de Covid-19.
Zé Bocca é ator e contador de histórias. Iniciou a carreira em Sorocaba, em 1988, com o rupo Olho da Rua. A partir de 2000, desenvolveu uma trajetória de contador de história, levando e buscando palavras por todo Brasil, em apresentações, oficinas e outras trocas.
Já se apresentou nos principais eventos e encontros de oralidade no país, incluindo escolas, presídios, hospitais, rua, ônibus, universidades, no seu escambo de palavras. Em 2019 lançou pela Editora Aletria, o reconto africano: “O bicho mais poderoso do mundo”.
* Colaboração Paulo Andrade (Portal Porque)
