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Senado aprova MP que aumenta salário mínimo e amplia isenção do Imposto de Renda

Proposta prevê reajuste de R$ 1.302 para R$ 1.320, enquanto a faixa de isenção do IR é ampliada para R$ 2.640; texto segue para sanção presidencial

Lucas Pordeus Leon (Agência Brasil)

Plenário do Senado durante votação da MP que reajusta o salário mínimo e amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda. Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O plenário do Senado aprovou, nesta quinta-feira (24), em votação simbólica, a MP (Medida Provisória) 1.172/23 que aumenta o salário mínimo de R$ 1.302 para R$ 1.320 e amplia a isenção da tabela do IRPF (Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas). Agora, o texto segue para sanção presidencial.

O reajuste do salário mínimo já estava valendo desde 1º de maio, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou a MP. Foi incluída ainda neste texto a ampliação da isenção do IRPF. Quem ganha até R$ 2.640 ao mês não terá de pagar imposto de renda. Até então, a isenção era para quem recebe até R$ 1.903,98 mensais.

Um destaque do líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN), queria retirar do texto o artigo que define que a política de valorização real do salário mínimo seja permanente.

O relator da matéria, senador Jaques Wagner (PT-BA), rebateu que “todos os anos com ganho real implica um volume maior de dinheiro no bolso do trabalhador e, portanto, movimenta mais o comércio, movimenta mais a economia brasileira, trazendo prosperidade para todas as famílias”.

Após o debate, o senador Marinho retirou o destaque da pauta reconhecendo que não haveria maioria para mudar o texto.

Segundo a MP aprovada, a valorização do salário mínimo será a soma do índice da inflação do ano anterior com o índice do crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB – soma de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região) de dois anos anteriores.

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