Primeira rodada de oitivas pela Comissão aconteceu dia 8, a segunda será nesta sexta (11) e a próxima dia 15. Foto: Divulgação/Câmara de Votorantim
Será nesta sexta-feira (11) a segunda rodada de oitivas da Comissão Processante da Câmara de Votorantim, que investiga supostas irregularidades em aumentos salariais praticados em meados de 2022. Serão ouvidas mais quatro testemunhas: Marcio Roberto de Castilho Leme, presidente da OAB de Sorocaba, 9h; Guilherme dos Reis Gazzola, prefeito de Itu, 9h45; Péricles Gonçalves, o Keke, prefeito de Capela do Alto, 10h30; e João Leandro da Costa Filho, ex-secretário da Prefeitura de Sorocaba, 11h15.
Na tarde de terça-feira (8), foram ouvidos pela comissão o secretário de Administração de Votorantim, Gabriel Rangel; o secretário de Negócios Jurídicos do Município, Henrique Aust; e o ex-secretário Gustavo Portela Barata de Almeida.
Ainda no dia 8 era para ter sido ouvida uma quarta testemunha, Julia Galvão Andersson, procuradora aposentada de Sorocaba. Porém, o presidente da Comissão, vereador Luciano Silva (Podemos), afirmou que “não conseguiu notificá-la mesmo após diversas tentativas”.
A terceira rodada de oitivas está agendada para a próxima terça-feira, dia 15. Serão ouvidos os deputados federais Jefferson Alves de Campos (PL), às 14h; e Vitor Lippi (PSDB), às 15h.
Todas as testemunhas foram requisitadas pela prefeita Fabíola Alves (PSDB), que é alvo das investigações.
Vice obteve liminar
O vice-prefeito Rodrigo Kriguer (PSD) inicialmente estava incluso no inquérito aberto pela Câmara. Porém, no final de julho, obteve uma liminar que o livrou das investigações político-administrativas.
A decisão liminar a favor de Kriguer foi assinada pela juíza Graziela Gomes dos Santos Biazzim, da 2ª Vara Cível do Foro de Votorantim.
Além de ter Luciano Silva como presidente, a Comissão é integrada por José Cláudio Pereira, o Zelão (PT), relator; e Cirineu Barbosa (PMN), membro.
Prefeita se defende
Em coletiva à imprensa no dia 26 de junho, um dia antes de a Comissão ser criada, a prefeita Fabíola usou termos como “tentativa de golpe” e “armação agressiva” para se defender da denúncia de que ela teria reajustado o próprio salário em 2022.
“Meus adversários querem antecipar o pleito e me afastar”, defendeu-se. Ainda segundo Fabíola, as ações dela em relação aos salários de servidores e agentes políticos não contêm nenhuma ilegalidade e, inclusive, os próprios vereadores teriam sido beneficiados.
