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Programa Samuzinho vai ensinar crianças nas escolas como agir nas emergências

Deputado Caio França à Câmara dia 31; trocas de partidos, composições no âmbito nacional, exonerações e promoções movimentam o Legislativo sorocabano

Paulo Andrade (Portal Porque)

Modelo de atendimento a emergências de saúde foi criado no primeiro mandato de Lula e agora deve ganhar um programa de apoio voltado às crianças da rede municipal. Foto: Arquivo/Divulgação

Samuzinho nas escolas

Foi aprovado em segunda discussão pela Câmara na quinta-feira, 24, o projeto de lei nº 102/2023, que institui o Programa Samuzinho nas escolas municipais de Sorocaba, de autoria do vereador Caio Oliveira (Republicanos). O objetivo é conscientizar os alunos sobre os serviços de urgência e emergência, a prevenção de acidentes e como agir em caso de urgência doméstica, além da importância de não praticar trotes, fazendo uso adequado da linha 192 (Samu).

Criação do Lula

Apesar de o partido do vereador Caio ser, por enquanto, oposição ao presidente Lula (PT), o Samu foi criado no primeiro ano do primeiro mandato de Lula, em 2003. O serviço nacional de emergência foi regulamentado pelo Ministério da Saúde em 2004 por decreto (nº 5.055, de 27 de abril de 2004). O “por enquanto” desta informação se refere às negociações que estão sendo feitas em Brasília para que Republicanos e PP passem a compor a base de apoio do presidente. Republicanos podem vir até a comandar um ministério.

PSB na Câmara

O deputado estadual Caio França (PSB) vai visitar a Câmara Municipal no dia 31 de agosto, às 17h, a convite do vereador Salatiel Hergesel (PDT). Na agenda estão uma reunião sobre emendas parlamentares do Estado de São Paulo para Sorocaba e auxílio à saúde mental dos servidores municipais. Também haverá um ato político na Câmara com lideranças da região. Segundo apurou o Portal Porque, deve haver novas filiações ao PSB durante o evento. Quem se filiou recentemente ao partido foi o ex-prefeito Antônio Carlos Pannunzio, que era do PSDB.

Baleia liberou

Outro que mudou de partido, no início desta semana, foi o vereador sorocabano Fernando Dini, que agora, além de parlamentar, é presidente do Partido Progressistas (PP) na cidade. Questionado pelo Porque se ele não teme que seu ex-partido, o MDB, requisite sua cadeira na Câmara, por ele ter trocado de legenda antes da chamada “janela de troca”, que acontece seis meses antes das eleições, Dini respondeu que não. Ele afirma que sua saída do MDB foi muito bem conversada com o presidente nacional da legenda, o deputado Baleia Rossi, que se comprometeu a não pedir a cadeira dele na Câmara.

Exonerações por retaliação?

O Porque também questionou Dini sobre exonerações feitas pela Prefeitura após sua saída do MDB foi uma forma de retaliação do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos), pois alguns dos exonerados eram próximos do ex-partido dele, como os diretores de área Simei Lamarca, que já foi secretário de Esportes em governos anteriores; e Alexandre Lombardi, que foi assessor de gabinete da ex-prefeita Jaqueline Coutinho (MDB). Dini afirmou que só quem pode responder a essa questão é o prefeito Manga. A atual administração, porém, recusa-se a responder qualquer pergunta do portal.

Governo pela família

Nem só exonerações devido a amarrações partidárias/administrativas receberam atenção do prefeito nos últimos dias. Houve promoções  também. É o caso de Andrea Cristina Tomas de Souza Regalado, esposa do secretário da Fazenda, Marcelo Regalado. No último dia 18, Andrea deixou de ser chefe de gabinete do vereador Cristiano Passos (Republicanos) para ser nomeada coordenadora da Unidade Executora de Programas (UEP) da Prefeitura. O salário passa de R$ 14.439,44 brutos na Câmara, incluindo gratificação e tempo de serviço, para R$ 15,290,11 iniciais na UEP, mas ela vai trabalhar em um órgão ligado ao cargo do marido que, aliás, ainda não foi à Câmara explicar as dificuldades orçamentárias do município.

Repercussão local

Caso a ordem de apoio ao governo federal venha do diretório nacional dos Republicanos, o vereador Caio diz ao Porque que acatará com restrições, pois quer manter a independência do seu mandato. Fábio Simoa (também do Republicanos) diz que aceita as decisões nacionais do partido e quer ver o fim da era do ódio no país. Essa é a mesma posição do vereador Dini (PP), que aposta no diálogo e na pacificação para trabalhar pelas necessidades da sociedade, especialmente da parcela mais carente dela.

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