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Polícia apura suposto esquema de rachadinha na Câmara de Sorocaba; vereador nega

Ítalo Moreira (PSC) afirmou ser o maior interessado na investigação, que começou depois denúncia feita ao Ministério Público

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Denunciante teria ouvido sobre o esquema de rachadinha no gabinete de Ítalo, que promete tomar medidas judiciais para defender sua reputação. Foto: reprodução/Câmara de Sorocaba

A Polícia Civil abriu inquérito para apurar um suposto esquema de rachadinha que funcionaria no gabinete do vereador Ítalo Moreira (PSC). A investigação foi aberta no dia 22 de setembro, mas a denuncia é de 30 de agosto do ano passado. Em nota enviada ao PORQUE, o vereador Ítalo nega as acusações, informa que desconhece o inquérito e diz que está à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos.

De acordo com o inquérito, assinado pelo delegado Raul Godoy Neto, a denúncia foi apresentada ao Ministério Público, de forma online, por José Carlos de Lima, que se apresenta como amigo de Antônio Cícero da Silva, o Toninho Corredor (PSC), suplente do vereador Ítalo.

Convocado para depor, ainda em setembro, o denunciante disse que foi Toninho Corredor que ouviu “boatos” sobre um possível esquema de rachadinha e que ele fez a denúncia ao MP pensando ser anônima. Já o suplente Toninho Corredor, em depoimento prestado no dia 17 de outubro, negou que tenha ouvido qualquer boato sobre a suposta “rachadinha”.

Para o delegado, “a manifestação do denunciante vem expressa com poucos detalhes e de modo confuso, não sendo possível verificar exatamente as condutas e quais seriam os denunciados”. O delegado também deve ouvir o chefe de gabinete do vereador Ítalo na época da denúncia, Romulo Freire, que foi exonerado em 4 de março deste ano.

No último dia 3 de novembro, a Justiça concedeu mais sessenta dias para a conclusão do inquérito. O prazo foi pedido pelo próprio delegado, por ainda estar “faltando diligências imprescindíveis ao deslinde das investigações” que apuram eventual crime de peculato.

Em nota, o vereador Ítalo refuta as acusações e “se coloca à inteira disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos que forem devidos, reforçando ser o maior interessado em que tudo se esclareça para ontem, provando, indubitavelmente, sua mais absoluta inocência”.

A nota do vereador destaca que o próprio delegado considerou as acusações confusas. “Ou seja, trata-se de algo certamente estapafúrdio, inverídico e totalmente mentiroso.” O vereador conclui afirmando que tomará todas as medidas judiciais cabíveis em defesa da sua reputação e contra quem está “caluniando-o injusta e ilegalmente”.

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