Soldado da PM que estava à paisana foi preso, acusado de ter disparado três tiros contra carro de som de deputado, em Montes Claros. Foto: Reprodução/ Twitter
O deputado federal Paulo Guedes (PT-MG) e sua equipe denunciaram que foram alvo de um atentado a tiros na noite de domingo (25), em Montes Claros (MG), onde faziam uma carreata de campanha. Segundo Guedes, um policial militar à paisana atirou três vezes no carro de som da manifestação. Ele estava no carro. Ninguém foi atingido. O soldado Dhiego Souto de Jesus, de 30 anos, foi preso, acusado de ser o atirador.
A Polícia Federal foi acionada pela própria Polícia Militar, já que se trata de um crime relacionado à eleição. Segundo o boletim de ocorrência, o deputado afirmou que Dhiego estava em um Voyage de cor branca, do qual disparou. Ele foi seguido por apoiadores do parlamentar em campanha, que acionaram a PM.
Além do motorista, um casal que estava no veículo do suspeito também foi preso. “Acabei de sofrer um atentado. Um bolsonarista disparou três tiros contra o carro de som em que eu estava, durante carreata em Montes Claros. Até onde vai esse ódio?”, questionou Guedes.
Já o policial que atirou, de acordo com o BO, afirmou que passou pela carreata, acompanhado de uma amiga no banco de trás, que teria gritado “Bolsonaro”. O militar afirmou que, neste momento, três pessoas de motocicleta teriam fechado seu carro. De acordo com o relato do acusado de dar os tiros, ele se assustou. Alegou ainda que os motociclistas colocaram a mão na cintura, e então atirou para cima e saiu do local, disse.
Segundo o deputado petista, é a terceira vez que fato semelhante acontece em Montes Claros. “Nós não podemos aceitar. Nós exigimos a presença da Polícia Federal”, protestou. Na última sexta (23), uma equipe da campanha de Guedes que fazia bandeiraço e entrega de santinhos do candidato disse ter sido hostilizada por um homem que deu tiros para o alto. O caso também foi registrado.
