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Debaixo de críticas, autor pede revogação de projeto que dispensou presença dos vereadores

Redação Porque

Depois de receberem muitas críticas, os vereadores de Sorocaba agora querem reverter a resolução aprovada na semana passada que liberou a presença dos parlamentares das sessões ordinárias e extraordinárias da Câmara. Nesta segunda, dia 28, o próprio autor da resolução, o vereador Fernando Dini (MDB), protocolou um novo projeto para revogar as sessões híbridas. Pela nova proposta de Dini, os vereadores só poderão participar presencialmente das sessões.

Na semana passada, a Câmara aprovou, com 16 votos favoráveis, um projeto de resolução que permite aos vereadores participarem de forma virtual das sessões. Na prática, a resolução libera os vereadores de comparecerem à Câmara (leia mais aqui ). A medida pegou muito mal e, em poucas horas, as redes sociais foram tomadas por críticas aos vereadores.

Ainda não semana passada, os vereadores tentaram apresentar dois projetos: um para revogar a medida, de autoria do vereador Vitão do Cachorrão (Republicanos), e outro apresentado pela vereadora Iara Bernardi (PT), para disciplinar a participação virtual (leia mais https://url.gratis/FGqtEl). Os dois projetos, no entanto, foram devolvidos pela Câmara porque não tinham as sete assinaturas necessárias para a tramitação.

Segundo o vereador Fernando Dini, a proposta protocolada às 8h de hoje está com todas as assinaturas necessárias. “Hoje sanamos essa situação. Estamos aqui para ouvir a população”, enfatizou Dini. “A Câmara Municipal é a caixa de ressonância da sociedade e nós respeitamos todas as opiniões”, completou o vereador.

Na justificativa do novo projeto, Dini explica que “uma parte significativa da população se mostrou contrária às sessões híbridas, o que enseja a revisão da norma pelos seus representantes do Poder Legislativo, no efetivo e atento exercício do seu mandato que, democraticamente, foi concedido por essa mesma população pelo voto direto”.

Para Dini, as sessões online e presenciais auxiliariam os vereadores em casos excepcionais, quando o parlamentar está doente ou impossibilitado de estar presente, por exemplo. “Como a mudança não foi bem aceita pela sociedade, a gente está pedindo a revogação”, finalizou.

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