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Conselho Deliberativo vai convocar sócios para discutir a SAF no São Bento

Nova redação do estatuto, que permite tornar o clube em empresa, será discutida em reunião marcada para a noite desta quinta-feira

Jesus Vicente (Portal Porque)

Vinícius Rostelato explica que o novo estatuto assegura as causas pétreas, como nome, cores, escudo e cidade, que não poderão ser alterados ou modificados. Foto: Neto Bonvino/Bento TV

O Conselho Deliberativo do São Bento vai convocar uma assembleia geral de sócios para votar, nos próximos 15 dias, a nova redação do estatuto permitindo que o clube sorocabano esteja apto a virar SAF (Sociedade Anônima do Futebol).

A convocação da assembleia será deliberada na noite desta quinta-feira (24), quando os membros do Conselho se reúnem, pela última vez, para tratar as mudanças estatutárias. O encontro será no Complexo Esportivo Humberto Reale.

Se a nova redação for aprovada, o São Bento estará apto a virar SAF a partir de então. Aproximadamente 400 torcedores, que são sócios do clube, têm o direito de votar na assembleia geral.

Há mais de um ano o Conselho Deliberativo do São Bento montou uma comissão para estudar e debater, com profundidade, o tema SAF. O presidente do Conselho, Vinícius Rostelato, conta que, neste período, foram estudados dezenas de estatutos de time como Bahia, Cruzeiro, Santa Cruz, Juventus, bem como de clubes sociais como Paulistano e Pinheiros, por exemplo.

Além disso, ele diz que os conselheiros ouviram especialistas e promoveram palestras para debater o tema e formatar mudanças estatutárias que abrissem o São Bento para a iniciativa privada, sem que o clube perdesse sua identidade.

Causas pétreas

Vinícius explica que a nova redação do estatuto vai permitir, além da SAF, que o São Bento estabeleça outras modalidades de negócios com diversas modalidades esportivas. “Podemos ter um São Bento no basquete, no handebol ou em qualquer outro esporte”, destaca.

O presidente do Conselho Deliberativo do Bentão acrescenta que o novo estatuto assegura as causas pétreas, como nome, cores, escudo e cidade, que não poderão ser alterados ou modificados.

“Fizemos tudo com muito cuidado. Eu deixo o Conselho neste fim de ano e quero deixar um legado, pois sonho e quero um clube forte, estruturado e que mantenha a sua originalidade e tradição”, conclui.

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