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Arbitragem fraca gera ruído na Taça Cidade e Prefeitura convoca reunião de emergência

Baixo valor pago aos juízes e a falta de formação de boa parte deles seriam os problemas mais evidentes

Jesus Vicente (Porque)

A reportagem apurou que, dos 60 árbitros que trabalham atualmente na várzea sorocabana, um terço (cerca de 20) não tem curso de formação. Foto: Jesus Vicente/Porque

Depois de três rodadas, vários erros de arbitragem e uma chiadeira geral dos clubes, a Secretaria de Esportes de Sorocaba, organizadora da Taça Cidade, convocou um representante de cada um dos 19 clubes que disputam o torneio para discutir assunto.

A reunião, no Salão de Vidro da Prefeitura, está marcada para começar as 19h desta quinta-feira (14). Apenas um representante de cada time poderá participar do encontro.

O Portal Porque apurou que o baixo valor pago para se apitar e bandeirar um jogo em Sorocaba (R$ 100 e R$ 60 reais, respectivamente) é um dos principais motivos da baixa qualidade da arbitragem.

Além do baixo valor, que afugenta os profissionais mais qualificados, a reportagem apurou, também, que dos 60 árbitros que trabalham atualmente na várzea sorocabana, um terço, aproximadamente, 20 arbítrios, não teriam curso de formação para apitar ou bandeirar jogos de futebol.

“É como o sujeito ser contratado para ser motorista sem ter a carta de habilitação. Ele pode até dirigir bem? Pode! Mas não é habilitação para tal”, diz a fonte consultada pelo Porque.

A reportagem entrou em contato os responsáveis pela escala e coordenação dos árbitros na várzea sorocabana, mas não obteve respostas até a publicação desta matéria.  O Porque também procurou a empresa RBR Eventos, de Limeira, que venceu a licitação da Prefeitura de Sorocaba e hoje opera o serviço de arbitragem no município, mas também não obteve resposta.

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