Atleta foi descoberto em projeto social desenvolvido na zona norte da cidade. Foto: Divulgação
O sorocabano Abner Teixeira, medalha de bronze na Olimpíada de Tóquio em 2021, não para de colecionar vitórias no boxe. Desta vez ele foi o primeiro colocado na categoria acima de 92 quilos no 42º Tammer Tournament, tradicional evento do circuito europeu, que reuniu representantes de 15 países, na Finlândia.
Na disputa pelo ouro, ele superou o norueguês Omar Shiha por unanimidade. Na atual temporada, Abner não sabe o que é derrota. Antes do Torneio Tammer, por exemplo, o pugilista sorocabano já havia conquistado os títulos do Continental das Américas, Jogos Sul-Americanos, Grand Prix Ústi Nad Labem, Torneio Bocksai Istvan Memorial e Grand Prix Brasil.
A medalha de ouro de Abner Teixeira foi uma das sete no total que o Brasil abocanhou no 42º Tammer Tournament. As outras vieram com Keno Machado (categoria até 92 quilos), Ramon Souza (86 quilos), Wanderley Pereira (80 quilos), Wanderson Oliveira (71 quilos), Yuri dos Reis (67 quilos) e Luiz Oliveira (57 quilos). A delegação brasileira ainda faturou mais duas medalhas de prata – Michael Trindade (54 quilos) e Caroline de Almeida (50 quilos) – e uma de bronze – Tatiana Chagas (54 quilos).
Foi o professor Vladimir Juliano de Godoi quem descobriu o talento de Abner Teixeira para o boxe no projeto social chamado Boxe, uma Luz para o Futuro, desenvolvido na zona norte de Sorocaba. Desde então, o pugilista vem evoluindo a cada competição.
Ainda na Finlândia, logo após a conquista da medalha de ouro, Abner postou nas redes sociais que há muito tempo decidiu não ser mais um na multidão. Decidiu vencer, ser diferente, romper o impossível e conquistar o mundo. “Graças ao trabalho árduo de todos os dias, apoio da família, dos amigos, da comissão técnica, dos torcedores e de Deus, tenho conseguido. Nada segura um coração sedento por vitórias”, complementa.
