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Pedágios em rodovias de SP terão reajuste de quase 12% a partir desta sexta, 16

Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o aumento anunciado nesta quarta (14) estava previsto para julho, mas foi adiado pelo governo de São Paulo

Renato Carvalho (Folhapress)

Nas rodovias Anhanguera e Bandeirantes, administradas pela concessionária Autoban, os pedágios cobrados vão de R$ 7,80 a R$ 11,80 para carros de passeio, com variação no valor em cada ponto de cobrança. Foto: José Cruz/Agência Brasil

A  Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) publicou no Diário Oficial desta quarta-feira (14) a aprovação do reajuste em pedágios de rodovias paulistas. As altas chegarão perto de 12%, como nos casos de vias movimentadas, como Anchieta, Imigrantes, Anhanguera, Bandeirantes e Rodoanel. As novas tarifas valem a partir da 0h da próxima sexta-feira, 16.

No sistema Anchieta-Imigrantes, quem sai da capital paulista para o litoral sul passará a pagar um pedágio de R$ 33,80. As duas rodovias são administradas pela EcoVias, controlada pela EcoRodovias.

Nas rodovias Anhanguera e Bandeirantes, administradas pela concessionária Autoban, da CCR, os pedágios cobrados vão de R$ 7,80 a R$ 11,80 para carros de passeio, com variação no valor em cada ponto de cobrança. O reajuste aprovado para essas vias é de 11,73%.

No caso do Rodoanel, no trecho Oeste, administrado pela CCR, o pedágio passa a ser de R$ 2,80 a partir de sexta, enquanto nos trechos Sul e Leste, da SP Mar, controlada pelo Grupo Bertin, os valores passam a ser de R$ 4,30 e R$ 3,30, respectivamente.

Segundo a Artesp, os contratos de concessão destas rodovias têm como indexador o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O aumento leva em conta a inflação acumulada entre junho de 2021 e maio de 2022.

As concessionárias Tebe, Intervias, Triângulo do Sol, Renovias e Colinas, que administram estradas no interior de São Paulo, vão reajustar seus pedágios em 10,72%, com contratos indexados pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M).

Segundo a Artesp, a correção anunciada nesta quarta-feira estava prevista para entrar em vigor em julho, mas foi adiada pelo governo de São Paulo, “devido à sensível conjuntura econômica existente na ocasião, com alta inflação e alta desenfreada dos preços, em especial, de combustíveis, que causaram efeito cascata no bolso do consumidor”, diz a agência reguladora.

No período pré-eleitoral, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, anunciou que não haveria reajuste de pedágio nas rodovias de São Paulo. O governo de São Paulo reservou R$ 400 milhões até o fim do ano para repassar às concessionárias que administram rodovias no estado, compensando o congelamento de aumento das tarifas de pedágio, que seriam reajustadas no último dia 1º de agosto.

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