O Plano Safra terá linhas de crédito especial para mulheres agricultoras e jovens. Foto: Canva
O Governo Federal lançou neste sábado (29), em Iperó, o Plano Safra de incentivo à agricultura familiar para toda a região de Sorocaba. O evento foi comandado pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, e reuniu dezenas de lideranças políticas da região, do Estado de São Paulo e do país.
O Plano Safra da Agricultura Familiar 2023/2024 vai destinar R$ 77,7 bilhões aos pequenos produtores. Durante o lançamento do programa, em Iperó, o ministro Paulo Texeira anunciou novas linhas de crédito para ajudar os lavradores a produzir alimentos saudáveis e ecológicos e comprar máquinas agrícolas. Também haverá crédito especial para mulheres agricultoras e jovens.
Segundo o ministro, os agricultores ecológicos, que produzem alimentos e promovem a regeneração ambiental, poderão ter créditos com juros de 3%. Já o programa de financiamento de máquinas pequenas para a agricultura familiar terá juros de 5% e dez anos para pagamento, com dois anos de carência.
“A região de Sorocaba tem muito agricultor familiar, que precisa de uma mão amiga do Estado para ajudar. O grande agricultor já conta com uma grande ajuda do Estado, mas o pequeno, não. Por isso é muito importante este lançamento do Plano Safra para a Agricultura Familiar, na cidade de Iperó”, disse o ministro, durante o evento.
Em entrevista ao Portal Porque, na semana passada, a gerente em Sorocaba da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo), Mara Melo, avaliou que o Plano Safra será fundamental para a agricultura familiar da região.
“Agora, os pequenos agricultores da nossa região precisam se organizar, com as prefeituras e com técnicos, para entender toda a documentação necessária para poder acessar esse crédito. Quem souber planejar, quem tiver a documentação certa, conservar a questão de água e conservar a questão do verde, vai poder acessar os programas e melhorar o seu poder de compra e o seu poder de venda, de comercialização. É uma cadeia em que todos vão estar envolvidos e todos da área rural da região têm como ganhar com isso”, analisou Mara Melo.
