Para além do entretenimento, o teatro deve propor discussões e reflexões acerca de temas sociais também. É o que acredita a bailarina, coreógrafa e atriz sorocabana Regina Fonseca, convidada da edição desta terça-feira (2) do Porque Sem Filtro, o webjornal do Portal Porque.
Pioneira da técnica verbatim de teatro documentário em formato monólogo no Brasil, em seu primeiro trabalho do gênero interpretou o depoimento real de uma ex-dona de bordel da região de Sorocaba. “Eu fico buscando histórias relevantes, importantes para essa tomada de consciência, para as discussões atuais”, explica Regina.
Agora, a atriz sobe ao palco neste domingo (7), às 20h, no Teatro Municipal Teotônio Vilela, com a peça “Após Auschwitz”, que conta a história da imigrante russa Raissa Prelipko, sobrevivente do Holocausto, que mora no bairro de Brigadeiro Tobias. Esta será a última vez que a peça será apresentada em Sorocaba antes de sair em turnê pelo Estado de São Paulo. “A arte dá para transformar pessoas, para ter essa ‘tomada’ de consciência. Propor discussões, reflexões”, completa.
Além da carreira como atriz, que a fez participar de curtas-metragens, novelas, peças teatrais e filmes publicitários, Regina também dirige há 31 anos sua própria escola de dança, no Centro de Sorocaba, que leva o seu nome.
Durante a entrevista ao Portal Porque, além de falar sobre a técnica verbatim, ela contou como surgiu a paixão pelo ramo artístico-cultural em sua vida, os desafios e as oportunidades de empreender no ramo no interior paulista e, também, como está a expectativa para a última apresentação de “Após Auschwitz” em Sorocaba.
Confira a íntegra da entrevista (a partir de 1min7s):