A administração pública municipal de Sorocaba não valoriza a importância do Carnaval para a economia local. É o que afirma Gleiton Piva, um dos organizadores do Krucatá, considerado o maior bloco de percussão do interior paulista. “Falta a gente olhar para o Carnaval, para este grande evento, como um evento de estimular a economia local. Só no Krucatá nós temos, envolvidas, aproximadamente 50 pessoas no evento [CarnaFEST]”, comentou Piva nesta quinta-feira (16), em entrevista ao Porque Sem Filtro, o webjornal do Portal Porque.
A edição também contou com a presença de Mingo Domingos Roberto Junior, um dos organizadores do tradicional bloco sorocabano Depois a Gente se Vira, que completa 34 anos de existência neste ano (saiba mais aqui). Durante o programa, Mingo revelou que o Poder Público ainda não havia confirmado se o bloco, que acontece nesta sexta-feira (17), receberia banheiros químicos para os foliões.
“(…) Não estou pedindo dinheiro para a gente fazer a festa, que seria muito bem-vindo, porque é uma festa pública, democrática, é aberta, as pessoas vão de graça lá, a população toda de Sorocaba. Vem gente de fora, como Gleiton falou, vem gente de outras cidades, de Piedade, de Araçoiaba, de Porto Feliz. Vêm blocos de outras cidades participar, juntar com o nosso aqui no Carnaval de Sorocaba. Isso promove a economia de hotéis e restaurantes”, disse o organizador do Depois a Gente se Vira.
Durante a transmissão ao vivo, os convidados também resgataram a história do surgimento dos blocos Krucatá e Depois a Gente Se Vira em Sorocaba e, ainda, falaram sobre a expectativa para o retorno da festividade no município após a pandemia da Covid-19.
Confira a íntegra do bate-papo (a partir de 6min16s):