
Índice de outubro foi divulgado nesta quinta-feira. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O IBGE publicou nesta quinta-feira a prévia da inflação do mês de outubro, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15). No mês , o índice foi de 0,21%. No acumulado de 12 meses, chegou a 5,05%, ligeiramente superior aos 5% de setembro. A maior alta foi nas passagens aéreas, mas a queda nos combustíveis e nos alimentos, que vem se mantendo há meses, ajudou a segurar o índice.
Próximo da meta
É bom lembrar que no ano passado, último do governo Bolsonaro, esse número estava em 6,85% no mesmo período e os principais vilões eram o preço dos alimentos e os gastos com saúde, que impactam mais os mais pobres. Além disso, 2023 deve fechar com inflação bem perto do limite da meta definida para 12 meses, que é de 4,75%.
O que subiu mais
O item teve o maior impacto positivo na taxa – subiu 0,78% e respondeu por 0,16 p.p do IPCA-15, principalmente por causa das passagens aéreas. Porém o preço dos combustíveis ajudou a inflação a não ser maior, com queda de 0,44%,com baixas da gasolina (-0,56%), etanol (-0,27%) e gás veicular (-0,27%). O diesel teve alta de 1,55%.
O que caiu
Alimentação e bebidas foi o que mais segurou a prévia da inflação. Houve recuo de 0,31% nos preços, o que respondeu por -0,07 p.p. no IPCA-15. Entre os alimentos que fizeram o custo ficar menor destacam-se o leite longa vida (-6,44%), feijão-carioca (-5,31%), ovo de galinha (-5,04%) e carnes (-0,44%).
*Redação Porque com informações da Agência Brasil