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AGU pede que bloqueio de bens de financiadores de atos golpistas seja aumentado

AGU já propôs o bloqueio de bens de 176 pessoas presas por participar da tentativa de golpe, além de empresas acusadas de financiar os atos golpistas

Rede Brasil Atual

Bloqueio de bens visa restituir estragos causados durante depredação dos prédios dos três Poderes em 8 de janeiro. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União(AGU) pediu ontem (6) à Justiça Federal do Distrito Federal para elevar dos atuais R$ 18,5 milhões para R$ 20,7 milhões o bloqueio de bens de pessoas físicas e empresas envolvidas nos atos de depredação dos prédios públicos na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro. O novo valor considera estimativa atualizada de prejuízos sofridos pela Câmara dos Deputados, que elevou o cálculo de danos de R$ 1,1 milhão para R$ 3,3 milhões.

O pedido faz parte da quarta ação cautelar da União contra os acusados de financiar ou participar da depredação. Desta vez, o bloqueio atinge de bens atinge mais 42 detidos em flagrante durante os atos, e ainda aguarda apreciação da Justiça.

Assim, ao todo, a AGU já propôs o bloqueio de bens de 176 pessoas presas por participar da tentativa de golpe. Além disso, sete empresas suspeitas de financiar os atos também tiveram bens bloqueados.

A Justiça do DF já acatou os três pedidos de bloqueio de bens que a AGU protocolou anteriormente. Desse modo, ao menos R$ 4,3 milhões só em veículos de pessoas e empresas envolvidas já estão bloqueados, O órgão defende o bloqueio de bens como forma de assegurar o ressarcimento aos cofres públicos em caso de posterior condenação definitiva dos envolvidos. Além disso, advoga que todos os responsáveis, sejam financiadores ou depredadores, devem responder solidariamente pelo prejuízo causado ao patrimônio público.

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