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Projeto que regulamenta muros em escolas municipais é aprovado em 1ª discussão

Os muros e divisórias seguirão um padrão federal e terão como propósito proteger as escolas, alunos, professores e demais profissionais que trabalham nas unidades de ensino

Paulo Andrade (Portal Porque)

Projeto dos Lei dos muros em escolas, junto com outros temas, foi votado na sessão ordinária desta terça (10). Foto: Renata Rocha/Portal Porque

A Câmara de Sorocaba aprovou nesta terça-feira (10), em primeira discussão, um projeto de lei que institui no município o dever de implantar muros e divisórias adequados nas escolas públicas municipais para garantir a segurança dos alunos, servidores e funcionários das unidades de ensino. O projeto foi aprovado junto com duas emendas do próprio autor, Fábio Simoa (Republicanos), e uma da vereadora Iara Bernardi (PT).

Segundo o projeto, os muros adequados definidos na proposta são capazes de impedir que pessoas, animais e objetos sejam introduzidos ou subtraídos de maneira ilícita nas escolas municipais, sendo também adequados para proteger as crianças de estímulos inapropriados do ambiente externo.

O projeto estabelece que o indivíduo ou pessoas que violarem os muros ou divisórias das escolas municipais ficarão sujeitos a multa de, no mínimo, duas Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp), que poderá ser multiplicada por até mil vezes, com base em critérios como culpabilidade do indivíduo e risco à integridade dos alunos, familiares e profissionais do ensino.

Fábio Simoa lembrou os fatos ocorridos neste ano, com assassinato de alunos em escolas, e disse que “não se tratam de barreiras, mas de preservação da vida” e garantia de segurança de toda a comunidade escolar. “De todas as escolas que fui, todos os pais e professores que conversei, todos são a favor”.

Já a vereadora Iara Bernardi, cuja emenda propôs que o modelo de muros de proteção siga regras federais, afirmou que “o fechamento externo das unidades de ensino devem proteger a escola, os alunos, os servidores, trabalhadores, e deve ser uma medida de proteção; e não de isolamento da escola em relação à comunidade”.

Aprovado em primeira discussão, o assunto deverá passar por um segundo debate na Câmara para, depois, passar pela comissão de redação e seguir para veto ou sanção do prefeito.

Outros temas

Em segunda discussão, foram aprovados os projetos que criam o Dia Municipal da Liberdade de Imprensa e políticas de incentivo à atividade cultural do circo e o que assegura o direito de ingressar e permanecer com seu animal doméstico na Câmara Municipal de Sorocaba.

Fechando a ordem do dia, foi aprovada a moção da vereadora Iara Bernardi, que manifesta protesto pela não abertura de novo concurso público para Diretor Escolar. Na moção, a vereadora observa que a rede pública de ensino do Estado de São Paulo conta com cerca de 5.200 escolas, com 5.095 cargos de Diretor, mas, desse total, apenas 2.832 cargos (56%) estão preenchidos, restando 2.263 cargos vagos (44%).

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