
Problemas na educação e a falta de transparência em Sorocaba serão denunciados. Foto: Divulgação/Prefeitura de Sorocaba
Profissionais da educação de Sorocaba realizam manifestação na Praça Coronel Fernando Prestes, a partir das 9h, no sábado (7). O protesto tem como objetivo chamar atenção para diversos problemas enfrentados pela rede municipal de ensino.
A superlotação de salas de aula, falta de funcionários como professores, auxiliares de educação, orientadores pedagógicos e vice-diretores são alguns dos pontos destacados pelos manifestantes. A principal cobrança da manifestação é para que o governo do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) convoque mais profissionais concursados.
Uma servidora – que prefere não se identificar – explica que a decisão de protestar em praça pública foi tomada depois de não haver respostas da Prefeitura de Sorocaba e nem da Câmara Municipal.
“Organizamos equipes e procuramos todos os vereadores para relatar os inúmeros problemas que enfrentamos todos os dias. Com exceção da Iara [Bernardi], da Fernanda [Garcia] e do [Francisco] França, que apoiam nossa causa, só tivemos respostas evasivas e promessas dos outros parlamentares, mas nada de concreto”, diz.
Ainda segundo essa profissional da educação, teve parlamentar que prometeu marcar reunião com a SEDU (Secretaria de Educação), mas isso não ocorreu e o protesto foi o caminho encontrado para chamar a atenção dos sorocabanos.
“O governo Manga não tem transparência com as informações. Não sabemos de fato o déficit atual, mas sentimos na pele a falta de profissionais nas escolas. As salas estão superlotadas, sem professores e auxiliares o suficiente. Os profissionais que existem estão sobrecarregados”, destaca a servidora.
Segundo os organizadores, o protesto do sábado também vai alertar para os cortes de investimentos essenciais, compras superfaturadas, precariedade das escolas e a entrega de creches para terceirização. “A população de Sorocaba precisa saber o que está acontecendo. A educação é um setor fundamental para a vida das nossas crianças e adolescentes e não pode ser tratado com esse descaso”, finaliza a profissional.