
Camisa rara identificada pelo historiador Guilherme Feliciano como sendo de 1992: a partir de outubro, com data na etiqueta, identificação será feita por qualquer um. Foto: Divulgação
Parece pouco, mas para os colecionadores, historiadores e curiosos do futebol, o novo estatuto do Esporte Clube São Bento traz uma inovação importante. Trata-se do parágrafo 6° do artigo 104. Nele, está expresso: “todos os uniformes produzidos devem conter selo com o ano da temporada em que foram utilizados”.
Com isso, de outubro em diante, quando o novo estatuto entra em vigor, os colecionadores e historiadores não precisarão mais recorrer à memória ou às pesquisas para se certificar do ano daquele uniforme. “Vai facilitar a pesquisa do Guilherme Feliciano dos anos 3.000”, brinca o conselheiro Guilherme Feliciano, atualmente o torcedor são-bentista que mais reúne dados sobre o clube sorocabano.
“Para alguns pode até parecer irrelevante, mas para a memória do São Bento, para história do clube, é de grande importância”, acrescenta o atual presidente do Conselho Deliberativo, Vinícius Rostelato.
Foi ele o responsável pelo processo que alterou o estatuto com o objetivo de permitir que o clube se torne SAF (Sociedade Anônima do Futebol) ou tenha a oportunidade de firmar outras parcerias.
Os outros cinco parágrafos do artigo 104, que tratam do fardamento do time, não sofreram alterações e continuam a restringir o uso de outras cores no uniforme de jogo, senão o azul e branco, exceto goleiros, além de garantir a estampa do escudo ou monograma em cada fardamento.
O novo estatuto do Esporte Clube São Bento foi aprovado na noite de quinta-feira (14) passada – dia em que o clube celebrou 110 anos de fundação –, em assembleia geral dos sócios, por 65 votos favoráveis e dois contrários.
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Exemplo de etiqueta que deverá constar no fardamento do time sorocabano a partir de outubro deste ano. Foto: Divulgação