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Centrais sindicais divulgam nota com críticas a orçamento de Bolsonaro para 2023

De acordo com sindicalistas, proposta encaminhada ao Congresso e medidas continuam prejudicando trabalhadores e população mais pobre

Rede Brasil Atual

Seis centrais sindicais divulgaram nesta sexta-feira (2) nota em que criticam a proposta orçamentária para 2023 do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Os dirigentes destacam que a peça encaminha ao Congresso inclui, por exemplo, redução do valor do auxílio emergencial e mais uma vez não prevê aumento real para o salário mínimo (confira a íntegra da nota).

Para os sindicalistas, o Auxílio Brasil foi implementado com fins eleitores e, além da preocupação do atual presidente em se manter no cargo, o valor médio já está depreciado pela inflação. Além disso, cairá de R$ 600 para R$ 400 a partir de janeiro. Ou seja, o atual valor é apenas para o atual mandato.

Os sindicalistas afirmam ainda que o governo não alterou a política de preços da Petrobras. Assim, “tira recursos da saúde, da educação, da segurança, da pesquisa, dos salários dos servidores públicos, para pagar os preços exorbitantes dos combustíveis e continuar enchendo os bolsos dos acionistas”.

“O salário mínimo, pelo quarto ano seguido, é reajustado abaixo da inflação, prejudicando a grande maioria do povo trabalhador e também os aposentados e pensionistas”, acrescentam as centrais. A política de valorização do piso nacional foi conquistada no primeiro mandato do governo Lula. O mínimo teve reajustes sistemáticos acima da inflação de 2003 a 2016, ano do impeachment de Dilma Rousseff. Apesar da interrupção dessa política, conseguiu superar a inflação nas duas últimas décadas.

A nota critica ainda a falta de correção da tabela do Imposto de Renda, além de informações falsas sobre pobreza e fome. E conclui com referência ao processo eleitoral: “Essas e as inúmeras outras mentiras precisam acabar. A sociedade tem nas suas mãos essa decisão em outubro.”

O texto foi assinado por lideranças da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).

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