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Vereadores só aprovam homenagens políticas na sessão desta terça-feira

Apenas três propostas foram aprovadas: as entregas de uma Medalha de Mérito Cultural e de uma Comenda Referencial de Ética e Cidadania e a transformação do Proerd, programa da PM, como Patrimônio Cultural Imaterial de Sorocaba

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Levantamento do Portal Porque feito há um mês e meio mostrou que três em cada dez projetos de lei apresentados pelos parlamentares sorocabanos são ilegais e outros quatro são propostas para dar nomes de ruas e praças. Foto: Divulgação/Câmara de Sorocaba

A Câmara de Sorocaba só aprovou homenagens políticas nesta terça-feira (13). Numa sessão pouco produtiva, os vereadores votaram e aprovaram apenas três propostas: as entregas de uma Medalha de Mérito Cultural e de uma Comenda Referencial de Ética e Cidadania e a transformação do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas) como Patrimônio Cultural Imaterial de Sorocaba.

Os demais projetos na ordem do dia, como o Censo de Animais Domésticos e a promoção da arte urbana do grafite, foram retirados de pauta pelos próprios autores ou ficaram para ser debatido na próxima sessão.

De autoria do vereador Dylan Dantas (PSC), o projeto que institui o Proerd como Patrimônio Cultural Imaterial da cidade é uma forma de homenagear a Polícia Militar, responsável pelo programa.

Na justificativa do projeto, o autor explica que o Proerd é ministrado por policiais que buscam desenvolver nos alunos habilidades para lidar com circunstâncias de alto risco, incluindo drogas, álcool, violência, bullying e segurança na Internet. O programa foi originalmente desenvolvido por órgãos do governo norte-americano em parceria com universidades.

Dylan Dantas ainda aprovou outra homenagem na sessão desta terça: a que concede a Comenda Referencial de Ética e Cidadania a José Paulo Charbel, diretor da associação religiosa Vale da Bênção.

Já o Pastor Luis Santos (Republicanos) aprovou o projeto que concede a Medalha de Mérito Cultural a Paulo Raimundo Quinalha, que era organizador da tropeada Itararé/Sorocaba, já falecido.

Levantamento do Portal Porque feito há um mês e meio mostrou que três em cada dez projetos de lei apresentados pelos vereadores sorocabanos são ilegais e outros quatro são propostas para dar nomes de ruas e praças. Apenas 30% dos projetos de lei da Câmara são constitucionais, o que não significa que a proposta seja necessariamente relevante (leia mais).

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