Pais de alunos se depararam, nesta sexta-feira, 3, com o auditório preparado para receber duas salas de aulas, simultaneamente, nos períodos da manhã e tarde. Foto: Divulgação
Com salas de aulas interditadas devido à falta de reparos e reformas, a escola municipal Professora Inês Rodrigues Cesarotti, no Parque Vitória Régia, teve que transformar o auditório da unidade de ensino em “salas de aulas” improvisadas para duas turmas da manhã e duas turmas no período da tarde. A denúncia foi feita ao Portal Porque por uma mãe de aluno, em nome de um grupo de mães, que preferiu não se identificar.
Segundo ela, a situação foi informada aos pais na manhã de sexta-feira, dia 3, que foi o primeiro dia de aulas do semestre, durante evento de recepção e acolhimento de alunos e pais realizado por professores e funcionários nas escolas de Sorocaba.
Terão aulas no auditório, por tempo indeterminado, os alunos do “3°b e 3°c da manhã e um 3º e um 4° anos da tarde”, informa a leitora e mãe de aluno. A escola atende da pré-escola ao 5º ano.
Ainda de acordo com ela, as depredações, vandalismo e roubos naquela unidade são frequentes. Os reparos feitos pela Prefeitura, salientou, são sempre de improviso e mal feitos.
“A escola tem uma área de mata atrás. Usuários de drogas adentram a escola por esse local, quebram as telhas e o problema do telhado não é resolvido. Com isso, ocorrem inclusive goteiras na escola”, relata.
Problemas frequentes
A mãe de aluno também contou que, no ano passado, a vereadora Iara Bernardi (PT) fez imagens da escola, que estava alagada e com o teto com risco de desabamento. “Depois da denúncia, fizeram remendos, na base do descaso, e agora a escola está nessa situação das imagens novamente” (veja imagens abaixo).
Ela enviou ao Porque uma série de fotos e filmagens de infiltrações em paredes e tetos, pintura descascada, gambiarras em aparelhos elétricos, goteiras, poças de água dentro do prédio, entre outros problemas.
Várias imagens das más condições da escola municipal no Vitória Régia, feita por pais que participaram do acolhimento nesta sexta-feira, circulam nas redes sociais.
Ela também descreveu ao Portal Porque uma série de roubos e depredações dos quais a escola foi alvo nos últimos anos, inclusive durante a pandemia de covid-19: “Até os fios levaram, quebraram portas e janelas.”
Ainda de acordo com a mãe de aluno, ela e outros pais esperam alguma atitude imediata e definitiva do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos). “Caso não haja, vamos buscar soluções, seja protesto, abaixo-assinado. Não dá para esperar e nem aceitar remendos”, afirma indignada a denunciante.
