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Cinemas de Sorocaba devem realizar sessões para pessoas com autismo todos os meses

Fábio Jammal Makhoul

Os cinemas de Sorocaba devem realizar, todo mês, pelo menos uma sessão adaptada para pessoas com Transtorno do Espectro Autista. É o que determina o projeto de lei aprovado em segunda discussão na sessão desta quinta, dia 4, pela Câmara Municipal. O projeto, de autoria do vereador Péricles Régis (Podemos), já foi encaminhado para sanção do prefeito e deve se tornar lei ainda este mês.

De acordo com a proposta aprovada, as sessões de cinema sensorialmente adaptadas para pessoas com Transtorno do Espectro Autista devem respeitar as seguintes condições: não exibir publicidades comerciais ou informes; autorizar a entrada e saída da família na sala de cinema durante toda a exibição; permanecer com as luzes levemente acessas; e reduzir o volume do som do filme.

As sessões deverão ser identificadas com o símbolo mundial do espectro autista afixado na entrada da sala de exibição e o valor dos ingressos não poderá exceder o preço praticado pelo cinema nos dias e horários das exibições normais.

O projeto prevê que os cinemas que descumprirem a norma estarão sujeitos a advertência e, em caso de reincidência, multa de 100 Ufesp (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), que hoje equivale a cerca de R$ 3.200.

O projeto aprovado também recomenda que os cinemas de Sorocaba entrem em acordo para que as sessões destinadas a pessoas com Transtorno do Espectro Autista sejam realizadas em dias e horários diversos uns dos outros para facilitar ampliar o acesso.

MATERIAIS RECICLADOS
Os vereadores também aprovaram, mas em primeira discussão, o projeto que garante a troca de material reciclável por descontos no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). O crédito será concedido sobre o peso do material entregue, cujos valores devem ser definidos numa tabela pelo Executivo.

Segundo o projeto, de autoria de autoria do vereador Rodrigo do Treviso (União Brasil), o munícipe deverá se cadastrar no site da Prefeitura para registrar a entrega do material reciclado, que será convertido em desconto do IPTU do ano seguinte.

Durante as discussões em plenário, os vereadores reforçaram a importância de políticas públicas de manejo do lixo, uma vez que se trata de um dos mais caros serviços públicos prestados pela Prefeitura.

SAIU DA PAUTA

Após receber emenda, o projeto que obriga as farmácias e drogarias de Sorocaba a disponibilizar uma cadeira de rodas para uso dos seus clientes saiu da pauta. Segundo o projeto, do vereador Fernando Dini (MDB), as farmácias e drogarias terão um prazo de 90 dias para cumprir a norma, caso aprovada, sob pena de multas que variam de R$ 5 mil a R$ 10 mil, podendo ocorrer a suspensão do alvará de funcionamento em caso de nova autuação.

Na última sessão, o projeto foi aprovado em primeira discussão com outras duas emendas, da Comissão de Justiça, restringindo às farmácias privadas a obrigatoriedade prevista.

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