Rinaldo quer usar a modalidade como instrumento de inclusão social. Foto: Divulgação
Na opinião do presidente e técnico Rinaldo Rodrigues, a Liga Sorocabana de Basquete (LSB) teve um ano satisfatório, apesar do pouco recurso financeiro. A sua opinião se baseia nas boas campanhas realizadas no Brasileiro e Paulista, na disputa da Liga Sul-Americana, competição realizada na Colômbia, e ainda na conquista dos títulos dos Jogos Regionais e dos Jogos Abertos do Interior.
Para a próxima temporada, ele garante que o time está quase montado. Prefere, no entanto, ainda não revelar os nomes dos reforços, pois o objetivo é trabalhar quieto. Então, confira o que mais Rinaldo Rodrigues falou ao PORQUE sobre o basquete sorocabano.
Balanço de 2022
“Tivemos um ano maravilhoso, com grandes resultados, uma reviravolta da LSB em três anos, depois das inúmeras dificuldades que passamos. Conquistamos o vice-campeonato brasileiro e isso nos credenciou para a disputa da Liga Sul-Americana, onde representamos Sorocaba pela primeira vez, e ao NBB. A terceira colocação na Copa São Paulo foi outro marco de 2022. Neste ano ainda mantivemos a hegemonia nos Jogos Regionais. Estamos há 20 anos sem perder uma única partida neste campeonato. É claro que podemos perder a qualquer momento, mas sigamos fazendo a nossa parte. Nos Jogos Abertos do Interior, tivemos dificuldades com a arbitragem, locomoção entre um ginásio e outro e, ainda assim, conquistamos a medalha de bronze. Não se faz esporte de alto nível com pouco dinheiro, mas não podemos deixar de agradecer ao prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, ao vice-prefeito Fernando Martins da Costa Neto e ao secretário de Esporte e Qualidade de Vida, Pedro Souza, por todo apoio que eles nos deram neste ano forte e intenso”.
Paulista e Liga Sul-Americana
“O segundo semestre é sempre mais complicado para nós, pois muitos jogadores recebem propostas e acabam deixando a equipe. Ainda assim, conseguimos ganhar dois jogos no Campeonato Paulista, que é um dos mais fortes do Brasil. Nas derrotas, não tomamos nenhuma lavada. Sempre perdemos por um, dois, três pontos no máximo. Isso mostra crescimento e amadurecimento do time. A nossa expectativa era justamente fazer um grande campeonato. Já na Liga Sul-Americana, um torneio muito difícil, conseguimos vencer o vice-campeão argentino em uma partida memorável”.
Ano de revelações
“Eu diria que 2022 foi um ano que ainda conseguimos revelar muitos talentos para o basquete nacional, como Adler, Aquiles, Roberto, Rafael, Santos, entre outros”.
Perspectivas para 2023
“Para o próximo ano já estamos trabalhando duro e quietos. Temos uma equipe praticamente montada. Também vamos continuar com a missão de tirar os garotos da ociosidade, com muita energia positiva. Só não vê quem não quer, mas minha paixão, minha vida é ter o basquete como inclusão social”.
