A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça, dia 21, um novo reajuste das bandeiras tarifárias, que varia de 3,2% a 63,7%. O aumento, no entanto, só pode ser aplicado em caso de escassez hídrica ou qualquer outro fator que aumente o custo de produção de eletricidade.
Como a bandeira tarifária está verde, o reajuste não deve ser aplicado neste momento.
Segundo a Aneel, o aumento autorizado reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica.
De acordo com a decisão da Aneel, os aumentos podem ser aplicados a partir da bandeira amarela, quando as companhias elétricas poderão cobrar 59,5% a mais nas tarifas, passando de R$ 18,74 para R$ 29,89 por megawatt-hora (MWh).
No caso da bandeira vermelha patamar 1, o reajuste é de 63,7%, passando de R$ 39,71 para R$ 65 por megawatt-hora (MWh). Já na bandeira vermelha patamar 2, o aumento é de 3,2%, de R$ 94,92 para R$ 97,95 por megawatt-hora (MWh).
Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano.
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Fonte: Redação, com informações da Agência Brasil