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Campanha de vacinação em massa será prioridade na área da saúde, afirma Alckmin

“Chegamos à conclusão que a atitude mais imediata que o novo governo deve tomar nos primeiros dias é imunização; é vacina. Uma grande campanha nacional”, disse o vice-presidente eleito após reunião com grupo técnico da transição

Rede Brasil Atual

Segundo o coordenador da transição, a recomposição do orçamento da pasta saúde necessitaria de R$ 20 a 22 bilhões para o ano de 2023. Foto: João Risi/ Reprodução

O vice-presidente eleito e coordenador da equipe de transição do futuro governo Lula, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou em coletiva de imprensa nesse domingo (4), após reunião com o grupo técnico da equipe de transição na área da Saúde, que a prioridade do próximo governo na área da saúde será uma campanha massiva de vacinação, com a participação de atletas e artistas.

“Chegamos à conclusão que a atitude mais imediata que o novo governo deve tomar nos primeiros dias é imunização; é vacina. Uma grande campanha nacional”, disse. Alckmin ainda lembrou que apenas 12% das crianças de 6 meses a 3 anos tomaram a vacina contra a covid-19.

O coordenador da transição se reuniu com dez médicos que integram o grupo técnico da Saúde no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde Lula passou por novo exame de rotina pela manhã desse domingo, para avaliar a situação da garganta.

O vice-presidente disse que a reunião não foi especificamente sobre o orçamento do ano que vem, mas que “os números mostram” que seria necessário em torno de R$ 20 a 22 bilhões a mais do que o que está previsto. “Prioridade sem orçamento é discurso. Prioridade precisa ter recurso”, afirmou.

“Porque não tem recurso quase para a Farmácia Popular. Quem tem doença crônica precisa tomar remédio, então é preciso suprir. Essa questão da remuneração do SUS, é preciso verificar os casos mais graves para não inviabilizar o atendimento”, detalhou.

Segundo Alckmin, o governo pode contratar a iniciativa privada para ajudar a zerar as filas nos atendimentos. “Há um compromisso do presidente Lula de zerar a fila que se formou durante a pandemia. Então a ideia é fazer um mutirão, inclusive se precisar contratar a iniciativa privada, para poder zerar fila de especialidades, exames e cirurgias”, explicou.

Entre os médicos que participaram da reunião estavam Roberto Kalil Filho, que cuida da saúde de Lula há anos e o avaliou nesta manhã, Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho, Claudio Lottenberg, Drauzio Varella, Fábio Jatene, Giovanni Guido Cerri, José Medina Pestana, Linamara Battistella, Miguel Srougi e Milton Arruda.

Liderado pelo senador Humberto Costa (PT-PE), o GT de Saúde fez um diagnóstico prévio do setor da Saúde e perspectivas para o início do governo.

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