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Vereadores da esquerda apresentam projeto “Escola sem Censura” em contraponto ao “Escola sem Partido”

Redação Porque

Em meio à polêmica criada na Câmara de Sorocaba com a votação do projeto que institui o Programa Escola Sem Partido na rede municipal de ensino, vereadores da esquerda protocolaram nesta quinta (28) um projeto que cria o Programa Escola Sem Censura. O objetivo é fazer um contraponto ao projeto da direita e proteger a liberdade do professor dentro da sala de aula.

A iniciativa da proposta foi da vereadora Fernanda Garcia (Psol), mas o projeto ganhou o apoio e a assinatura da vereadora Iara Bernardi (PT) e dos vereadores Francisco França (PT) e Salatiel Hergesel (PDT).

Segundo Fernanda Garcia, a iniciativa é inspirada em projetos de outros municípios, onde a censura do programa Escola Sem Partido foi combatida, como Campinas. O objetivo da proposta, segundo a vereadora, é proteger o direito integral à educação em todos os seus aspectos, principalmente na formação social.

“Esse ódio aos professores é irracional. A justificativa que eles apresentam para defender o projeto de censura não corresponde com a realidade das escolas. O grande intuito por trás dessas ações é perseguir, intimidar e assediar os professores. Eles temem que a educação seja um instrumento de formação de consciência crítica, que seja libertadora”, comentou a parlamentar.

ESCOLA SEM PARTIDO

Na última terça, dia 26, a Câmara de Sorocaba deu início às discussões do polêmico projeto de lei que implanta o Programa Escola Sem Partido na rede municipal de ensino. O projeto acabou saindo da pauta, após a bancada do PT apresentar emendas, mas deve voltar ao plenário nas próximas sessões.

A proposta, de autoria do vereador Dylan Dantas (PSC), limita a educação sexual nas escolas, fortalece o ensino religioso e cria uma série de regras para os professores, além de permitir que os alunos filmem as aulas, entre outros pontos polêmicos.

Assim como o projeto da esquerda, a proposta de Dylan tem o apoio e a assinatura de outros vereadores – no caso, todos de direita: Ítalo Moreira (PSC), Cristiano Passos (Republicanos), Vinícius Aith (PRTB) e Luis Santos (Republicanos).

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